A Carmonti no SISAB

No seguimento da sua estratégia de internacionalização, a Carmonti esteve presente no SISAB 2016, com um stand próprio, onde teve oportunidade de apresentar algumas novidades e dar a conhecer a sua vasta gama de produtos frescos, transformados e congelados.

Com uma nova imagem, os produtos da Carmonti tiveram grande aceitação por parte dos visitantes e abriram-se várias janelas de oportunidade no mercado externo. Queremos continuar a inovar mantendo a qualidade e tradição da charcutaria tradicional portuguesa. A Carmonti congratula-se com o sucesso da participação neste evento internacional.

 

Carmonti Reeleita PME Lider

Aliando a tradição à qualidade tem vindo a conquistar novos clientes e a aumentar a sua quota de exportação para países como a França, Polónia, Alemanha e Reino Unido e pretende alargar o seu mercado à América Latina e Continente Asiático, pelo que vamos estar presentes na 18ª edição da SISAB PORTUGAL, que se realiza de 29-02 a 3 de Março, sendo a maior plataforma internacional de negócios para a exportação dos sectores agro-alimentar e bebidas de Portugal, que se realiza este ano ao Pavilhão Atlântico, sendo um certame único em Portugal e onde vão estar cerca de 550 empresas produtoras nacionais e mais de 1500 importadores vindos de 110 países.

Porque a mudança é o motor do desenvolvimento e o mundo mudou, também a Carmonti, SA acompanhou estas mudanças, com uma carteira de clientes cada vez mais exigentes, pelo que de forma a poder corresponder às expetativas dos seus clientes e do mercado foram investidos até ao ultimo ano na empresa mais de 16 milhões de Euros em tecnologia, equipamentos e instalações.

No que respeita ao sector e à qualidade da nossa carne podemos afirmar que o sabor, a textura, a forma e a qualidade aliada à tradição, são algumas das palavras que melhor caracterizam os nossos produtos, sendo de realçar que a carne de porco é a mais utilizada nos pratos portugueses e os nossos produtos tradicionais têm características únicas, sendo a sua qualidade influenciada pela qualidade dos animais (carcaças), alimentação, tecnologia e sobretudo condições climáticas.

Carmonti Renova Estatuto

A Carmonti foi distinguida como PME Excelência 2013, pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação).

Este instrumento de reputação, válido por um ano, distingue as pequenas e médias empresas que apresentam superior desempenho económico-financeiro e de gestão, assim como a manutenção da competitividade no contexto económico exigente.

A empresa do Montijo emprega mais de 200 funcionários e comercializa produtos provenientes da carne de porco.

Em termos setoriais, a indústria, com 427 empresas (38,8%), e o comércio, com 278 empresas (25,3%), são as atividades mais representadas no grupo das PME Excelência 2013, ocupando 64% do universo total de empresas distinguidas.

 

Fonte: Hipersuper

Carmonti Renasce Das Cinzas

A empresa de transformação de carnes Carmonti, no Montijo, investiu cerca de 20 milhões de euros para reconstruir a fábrica destruída por um incêndio em Agosto do ano passado.

Em menos de seis meses, a empresa reergueu a fábrica, já a laborar em pleno, e até ao final do ano vai inaugurar uma nova nave industrial. “A área reconstruida tem à volta de seis mil metros quadrados e com a nova nave a infra-estrutura industrial passa a ter oito mil metros quadrados”, revela em entrevista ao HIPERSUPER Sónia Ferreira, administradora da Carmonti, acrescentando que a amplicação das instalações vai permitir a criação de 100 postos de trabalho até ao final de 2014. Actualmente, a empresa emprega de forma directa cerca de 200 trabalhadores.

A fábrica, com mais de 30 anos, está agora “dotada de maquinaria de última geração”. O objectivo é “aumentar a capacidade de produção”, entrar em “novas categorias” de produto e tornar o negócio mais “competitivo”.

Nova Estratégia

Actualmente, a empresa de transformação distribui carne fresca a granel e fumados junto das grandes superfí- cies e do canal tradicional. Quando estiver pronta a nova nave industrial, a Carmonti vai lançar novos produtos e entrar em novas categorias, concretamente fatiados e enlatados.

“No caso dos enlatados vamos apostar sobretudo na exportação, com a marca Carmonti. Queremos começar pelos mercados internacionais e analisar a aceitação. E, depois, naturalmente, começar a trabalhar o mercado nacional. No que diz respeito aos fatiados, é ao contrário. Vamos come- çar pelo mercado português, nomeadamente junto do canal tradicional, como charcutarias e talhos”.

A empresa do Montijo exporta actualmente carne de porco congelada a granel para quase todos os países europeus e para a China. Os produtos transformados são exportados para Angola. “Temos um parceiro de longa data neste país africano e vamos começar a exportar os novos produtos enlatados para Angola, assim como para os EUA, ambos os países com uma grande comunidade portuguesa. Candidatámo-nos também a uma auditoria para começar a exportar para o Brasil e o Chile, sendo que este último país está a apostar forte nas trocas comerciais com Portugal”.

Objectivos Ambiciosos

A Carmonti conheceu a luz do Sol há 29 anos mas só está nas mãos da família Ferreira desde 2009, quando foi adquirida a um conjunto de 17 sócios. “Mas, desde o tempo do meu bisavô, que operamos neste mercado, sempre tivémos empresas nesta área de negócio”. Quando adquiriu a Carmonti, o clã Ferreira encontrou uma empresa “com vários problemas estruturais e financeiros, com instalações rudimentares e obsoletas. Por isso, quando ardeu, em Agosto de 2013, a infra-estrutura estava praticamente nova. Colocámos novas máquinas, aperfeiçoamos a zona de abate, mas com o incêndio tudo desapareceu”. Apesar do incidente, a empresa manteve os postos de trabalho e os próprios colaboradores participaram nas obras de reconstrução. Em quatro anos – 2009 a 2012 – a Carmonti aumentou o volume de negócios para 52 milhões de euros. No ano passado, a empresa facturou 40 milhões de euros até Agosto, quando as chamas destruíram as instalações. “Quando a nova nave industrial estiver a laborar em pleno, e tendo em conta a evolução da empresa até 2013, estimamos estar a facturar 100 milhões de euros no próximo ano”.

A exportação, que representa actualmente cerca de 30% do volume de negócios, deverá crescer 20% até ao final deste ano, estima Sónia Ferreira. A Carmonti está a abater actualmente cerca de 6 mil porcos por semana, cifra que deverá aumentar “bastante” quando a nova nave industrial entrar em funcionamento. A matéria-prima é adquirida junto de suinicultores de várias regiões do País, mas sobretudo da zona de Leiria. O futuro desta empresa está agora nas mãos de Sónia Ferreira, 38 anos, e o irmão José Ferreira, com 43 anos.

 

Fonte: Hipersuper

O Futuro Começa Agora

A tragédia foi fintada. Por todos. Empresa e trabalhadores de mãos dadas partem à conquista de mercados internacionais.

Sónia Ferreira, administradora da Carmonti, foi o espelho da emoção que se vive na empresa de transformação de carne que opera em Montijo. Não conseguiu conter algumas lágrimas, depois de até ter interrompido o discurso de cerimónia, para trás que ficavam seis meses de trabalho árduo para reerguer a unidade fabril que foi dizimada por um incêndio a 24 de Agosto de 2013. O coração falou mais alto, esta terça-feira, durante a inauguração simbólica das novas instalações da empresa, que, mesmo em situação delicada, assegurou a totalidade dos seus postos de trabalho. Os operários tiveram, inclusive, papel fundamental no processo de reconstrução das instalações. “Foram incansáveis, tal como os bombeiros”, lembrou a administradora.

A tragédia foi fintada, depois de uma união de esforços – exemplo notável – que permitiu ganhar novo fôlego e apontar a um futuro promissor. Aliás, o futuro começa agora. “Já estamos a ampliar a fábrica. Vai existir uma nova unidade fabril, que criará 100 novos postos directos de trabalho e permitirá aumentar a capacidade de frio e de produção da empresa”, revelou Sónia Ferreira. De 6.000m2 consumidos há seis meses pelas chamas, a Carmonti, até ao final deste ano, com a abertura da nova nave industrial, passará a operar numa área total de 20.000 m2. E o objectivo está bem definido: “Com o crescimento pretendemos alcançar novos mercados internacionais, Estados Unidos, Canadá, China e, sobretudo, consolidar a posição em Angola”, aponta a responsável.

Equipada com tecnologia de ponta, a empresa abate 1.300 porcos por dia, o que se traduz na colocação de mais de 500 toneladas de produtos Carmonti, semanalmente, no mercado. Chouriços argola e corrente, morcela, farinheira, bacon e uma gama completa de fiambres destacam-se entre os vários produtos produzidos pela empresa.

Um símbolo que afirma o Montijo

Durante a cerimónia, Nuno Canta, presidente da Câmara do Montijo, sublinhou que a Carmonti ao abrir as portas “transformou-se num símbolo de criação de riqueza, que afirma o Montijo”. Presentes estiveram também os vereadores Francisco Santos, Carlos Jorge Almeida, Ana Baliza e Pedro Vieira, além de Américo Moreira, comandante (em substituição) dos Bombeiros do Montijo. A ocasião permitiu ainda a visita às instalações.

 

Fonte: Diário da Região

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